Mesmo tendo diferentes objetivos, a carteira de investimento é uma das melhores maneiras de estabelecer um planejamento das finanças pessoais, aplicando-as corretamente de forma diversificada.
Geralmente, as pessoas costumam aplicar o dinheiro em empresas e instituições que estejam de acordo com seu perfil. Contudo, para isso acontecer, é preciso se auto-conhecer primeiro e, posteriormente, verificar qual é o melhor investimento a ser feito para atender suas necessidades.
Composição de uma carteira de investimentos
Com o objetivo de oferecer mais lucratividade aos seus investidores no decorrer dos anos, a carteira de investimentos pode ser diversificada com inúmeras aplicações a juros.
Desde ações empresariais de diversos setores até aplicações bancárias, como o CDB: tudo é possível investir dependendo da quantia almejada pela pessoa e do prazo que ela deseja esperar.
Vejamos um exemplo: as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) possuem a opção de vencimento em, no mínimo, três meses e, por essa razão, é um excelente modelo para quem lucrar em um curto espaço de tempo.
Por outro lado, o tesouro direto é um tipo de investimento a longo prazo, cujo lucro pode ser acima de 100% dependendo do comportamento do mercado. A grande vantagem dessas aplicações é o fato delas serem menos arriscadas.
Além disso, os investimentos não se limitam apenas a produtos, empresas e títulos nacionais. É possível aplicar a renda em moedas internacionais, como o euro e o dólar, as duas mais comuns na atualidade.
O passo a passo de criar uma carteira de investimento
Ao iniciar o processo de criação da carteira de investimento, é preciso selecionar algumas informações essenciais para ela poder atender perfeitamente as necessidades do investidor. Confira abaixo, o passo a passo de como criar uma de acordo com seu perfil!
A primeira coisa a ser analisada é se você é uma pessoa que está por dentro no mercado de negócios, a ponto de acompanhar diariamente a cotação das moedas internacionais e suas relações com a bolsa de valores. Caso essa característica lhe pertença, o ideal é aplicar a renda em fundos de alta liquidez a longo prazo.
Contudo, para quem deseja apenas investir com o intuito de obter renda extra no fim do mês, sem ter preocupações com cotações, o mais recomendado é aplicar o montante em uma caderneta de poupança.
Até agora falamos sobre os tipos de prazo existentes - curto, médio e longo. Mas qual é o período de tempo que se encaixa em cada um desses modelos? A resposta para isso é muito simples, veja só!
Tipo de investimento
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Duração
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Curto prazo
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Até seis meses
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Médio prazo
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De sete meses à cinco anos
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Longo prazo
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Acima de cinco anos
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Feito isso, é preciso checar se o modelo de aplicação escolhida é de baixo, médio ou alto risco. Estima-se atualmente que o meio mais seguro de investir ainda são as tradicionais cadernetas.
A importância de uma carteira diversificada
Aplicando sua renda em diferentes modelos de investimento é essencial para nenhum prejuízo lhe afetar ao longo do caminho. Por exemplo: caso uma pessoa aplique todo o dinheiro na bolsa de valores e a mesma entrar em crise, as chances dela perder tudo são altíssimas.
Ao investir em diferentes setores, esse risco deixará de existir, uma vez que, mesmo parte da aplicação estar passando por momentos difíceis, a outra irá cobrir os valores e, consequentemente os prejuízos serão mínimos.
Além dos investimentos feitos por intermédio de instituições bancárias, como a poupança, o CDB e o LCI, existem aqueles específicos voltados para diferentes ramos de infraestrutura. Nesse caso, podemos citar como destaque os setores imobiliários, automobilístico, energia elétrica, minérios de ferro e bens de consumo em geral.
Todo o conteúdo citado ao longo desse conteúdo, mostra as vantagens e as formas de realizar uma carteira de investimento de forma a fazer sua rentabilidade aumentar nas devidas proporções. Mas, para isso acontecer sem grandes preocupações, a mesma precisa ser criada com cautela e com base no seu perfil.
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