Ainda nos dias de hoje, comprar a casa própria é um dos maiores desejos dos consumidores brasileiros, e, para tanto, uma das formas mais acessíveis é utilizando um financiamento imobiliário. No entanto, ao invés de recorrer a um instituição financeira para tal, uma saída é financiar diretamente com a construtora do imóvel — algo que, sim, é possível!

Confira o post abaixo e entenda melhor sobre o funcionamento dessa modalidade de crédito de forma direta com a construtora!

Como se dá o processo com instituições credoras? 

Financiar a compra de um imóvel pelo banco é uma das formas mais utilizadas pelos consumidores para comprar a casa ou o apartamento próprio. Com prazos longos de pagamento e taxas de juros bem mais baixas do que um empréstimo comum, a modalidade é acessível a boa parte da população. Normalmente, o processo começa na escolha do imóvel. 

Sabendo o valor do apartamento ou casa ao qual o consumidor deseja comprar, é possível realizar uma simulação de financiamento junto às instituições financeiras. Esse processo dará às duas partes da negociação uma boa ideia dos valores envolvidos — desde o preço mensal das parcelas até as taxas de juros empregadas no contrato em questão.

No entanto, esses números não são definitivos. Caso o cliente decida seguir em frente com algum credor, o processo de levantamento da documentação do mesmo será iniciado. Comprovar a renda nessa etapa é muito importante, e o histórico financeiro do consumidor será analisado de ponta a ponta para que o credor tenha conhecimento melhor sobre as capacidades financeiras do seu cliente.

Feito esse processo, uma proposta definitiva será feita pela instituição financeira. Caso o consumidor aceite, são alinhados os detalhes finais para que um contrato seja gerado e, consequentemente, assinado.

E se for direto com a construtora? Qual a diferença? 

Essencialmente, o processo de um financiamento imobiliário direto com a construtora é bem semelhante ao feito com uma instituição financeira. Uma série de documentos também deverá ser apresenta nesse caso, após uma simulação de valores ser feita em conjunto pelas duas partes. No entanto, pode-se dizer que a burocracia, no caso da forma direta, é menor.

Mesmo interessada em assinar contratos de empréstimo para lucrarem com as taxas de juros, as instituições credoras também prezam pela proteção ao seu patrimônio. Isso quer dizer que, mesmo propensas a cederem um montante de crédito, elas buscarão saber de todas as informações do seu cliente para calcular o risco envolvimento na operação em questão.  

Nesse sentido, o financiamento direto com a construtora elimina o intermediário entre o consumidor e os recursos. A análise de crédito feita pelas incorporadoras costuma ser bem mais branda em relação aos bancos. Nesse sentido, há mais chance de o negócio ser fechado. 

Ainda mais em uma época ao qual o mercado imobiliário está se recuperando, os credores não estão facilitando na liberação de crédito. Inevitavelmente, isso faz com que a busca por um financiamento direto com construtoras seja maior. 

Para quem é indicado esse tipo de financiamento? 

Se tratando de financiamento imobiliário, uma das principais diferenças entre os bancos e as construtoras se dá no interesse deles. No fim, todos querem concretizar vendas para lucrar — seja com juros ou com a própria negociação do imóvel. No entanto, a posição adotada por eles durante as tratativas se mostra bastante diferente.

Enquanto os bancos prezam pelo menor risco possível de inadimplência por parte do seu cliente, as incorporadoras possuem uma tendência maior a não dificultar a liberação do crédito para que as vendas não sejam canceladas. Nesse sentido, fica claro que, para aquele consumidor que está tendo problemas com bancos, a construtora pode ajudar a realizar o sonho de comprar um imóvel.

Não só quem possui restrições com as instituições financeiras, mas qualquer pessoa que não estiver confortável em enfrentar todas as burocracias bancárias pode requisitar um financiamento direto com a construtora.