Os Jogos Olímpicos enfim acabaram, e com a chegada do fim ficam as saudades de um momento histórico que o Rio de Janeiro e o Brasil vivenciaram.

Foram milhares de estrangeiros, atletas, medalhas e emoções. Vivenciamos polêmicas, lágrimas, suor, derrotas e vitórias. Depois de tudo o que fica? O sentimento de missão cumprida, e é claro, os presentes que as Olimpíadas nos deixaram, principalmente para o Rio de Janeiro. Confira a seguir a lista de 10 legados que as Olimpíadas deixaram:

Boulervard Olímpico

Durante o mês Olímpico, com certeza uma das maiores atrações: O Boulevard Olímpico. O local foi um marco do evento, e praticamente um cartão-postal gigante. Põe gigante nisso, estamos falando de 215 mil metros quadrados e mais de 3 km de extensão, localizados no centro do Rio. Lá, turistas e locais se reuniram para aproveitar as opções gastronômicas de food truck, as atrações das marcas patrocinadoras, mais de 200 artistas se apresentando e a transmissão dos jogos. Além de reunir diversas artes de rua, grafites e muito mais pelas paredes que mais parecem painéis incríveis colorindo a cidade. Inclusive o famoso Mural Etnias, que virou símbolo do Boulevard. A pintura gigantesca, de autoria de Eduardo Kobra, retrata rostos coloridos compondo o painel mais fotografado do momento.

Transolímpica

O corredor de simplesmente 26 quilômetros que liga os bairros Recreio e Deodoro é mais um legado para o transporte público da cidade Olímpica. A transolímpica foi orçada em R$ 2,2 bilhões. Ela conta com o BRT e quase 20 estações.

Crescimento do número de hotéis na cidade

Desde que o Rio de Janeiro foi selecionado como a próxima sede Olímpica, em 2009, até hoje, a cidade teve um crescimento de cerca de 30 mil novos quartos de hotel. O setor da hotelaria já vinha se preparando para o o boom do evento, e milhares de turistas foram recebidos e acomodados. Apenas no mês de agosto, o Rio recebeu cerca de meio milhão de visitantes.

Educação 

A arena do futuro sediou os jogos de handebol durantes as Olimpíadas. Composta com cadeiras coloridas, ao fim das competições, ela vai gerar quatro escolas da rede pública municipal, assim como a Arena Carioca 3, que também vai ganhar um futuro funcional e acadêmico, transformando-se no Ginásio Experimental Olímpico, colégio público voltado para esportes, capacitando 850 alunos.

Sambódromo

A Passarela do Samba é mais um local que passou por reformas que serão aproveitadas mesmo após o fim dos Jogos Olímpicos. Foram feitas reformas nas fundações e novos setores foram criados para atender às modalidades esportivas. Agora que chegou ao fim, vai continuar atendendo o famoso carnaval carioca.

Linha 4 do metrô

Finalmente saiu, graças aos Jogos Olímpicos! A linha 4 do metrô que liga a Barra da Tijuca e Ipanema estava no papel há tempos e ganhou vida no período Olímpico, sendo inaugurada no dia 30 de julho de 2016, com cinco das seis estações entrando em operação. Quando estiver funcionando plenamente, o novo serviço prevê atender 300 mil pessoas por dia.

Lote Zero

O Lote Zero, do BRT Transoeste é composto por oito estações. O trecho teve início com os Jogos Olímpicos e ficará à disposição do público, com o fim deles. A ligação viária poderá transportar milhares de passageiros diariamente.

Sustentabilidade

Ações sustentáveis foram talvez algumas das mais conhecidas e importantes desses legados. Durante a cerimônia de abertura, todos os atletas receberam e contribuíram com sementes de 207 espécies que serão plantadas no local do Complexo Esportivo de Deodoro, formando assim o Floresta dos Atletas. Serão milhares de novas árvores plantadas como legado Olímpico.

Além disso, somente no lugar onde foi construído o Campo Olímpico de Golfe, 44 hectares de vegetação natural foram restaurados, e no Parque Olímpico na Barra da Tijuca, outros 7,3 hectares foram recuperados. Também foram enviadas toneladas de resíduos para reciclagem, pelo comitê organizador no período dos Jogos Olímpicos.

Centros de treinamento

Alguns espaços Olímpicos, por exemplo Arena Carioca 1, serão modificados e transformados em função de novos centros de treinamentos para atletas, ao fim da Rio 2016. É essencial que nossos atletas e futuros atletas recebam maior estrutura e investimento. Enquanto algumas arenas atenderão diferentes modalidades, outras vão virar escolas municipais voltadas para o esporte, como citamos acima.

Museu Cidade Olímpica

Com os Jogos Olímpicos a cidade ganha de presente também mais um museu. O museu “Cidade Olímpica” recebeu um nome justo e saudoso, reunindo jogos, equipamentos de realidade virtual e muito mais, para brindar e contar a história do evento mundial e histórico que a cidade sediou.