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Algumas situações que influenciam diretamente no financiamento imobiliário

Financiar um imóvel é sem dúvida a opção mais confiável para quem quer adquirir a tão sonhada casa própria no Brasil, principalmente por meio da Caixa Econômica Federal que dá a possibilidade de parcelar o valor em até 420 meses, ou seja, 35 anos. Mas quem quer mergulhar fundo nesta empreitada precisaperder um medo que assola grande parte da população brasileira: entender economia. 

Afinal, muitas variáveis que envolvem o financiamento imobiliário estão relacionadas diretamente com o que é noticiado diariamente nos jornais. O texto que segue aponta algumas delas para te auxiliar na hora de escolher o imóvel ideal:

A influência da Taxa Selic

O assunto que mais se relaciona com isso é a Taxa Selic, a taxa básica de juros praticada no Brasil. O governo federal se utiliza dela por meio do Comitê de Política Monetária (Copom) para controlar os índices de inflação e estimular ou desestimular o consumo no mercado interno. 

Em termos gerais, ela é a principal referência da economia brasileira e influencia nosso cotidiano – muito mais do que se imagina – desde a complexidade do sistema bancário até as pessoas mais desfavorecidas financeiramente. 

Quando a taxa é baixa, há o aumento do consumo e consequentemente nota-se o aumento dos índices de inflação. Por outro lado, uma Selic alta faz com que a população gaste menos e consequentemente há uma redução na inflação. 

No caso do financiamento imobiliário isto se relaciona diretamente com a Selic, já que uma taxa mais baixa significa maior oferta de empréstimos por parte dos bancos privados e públicos.

Sabe o que isso significa? Os juros pagos por quem financia o apartamento também tende a cair. A boa notícia é que neste primeiro semestre de 2018 a taxa Selic atingiu o menor patamar de todos os tempos – menos de 7% - após 11 quedas consecutivas. 

E melhor ainda: declarações recentes de membros do Ministério da Fazenda sinalizam novas reduções nos próximos meses. A parte ruim é que, mesmo neste patamar, a taxa de juros brasileira é ainda uma das mais altas do mundo, perdendo para poucos países, como Rússia, Turquia e Argentina. 


O uso do FGTS no financiamento imobiliário

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, mais conhecido pela sigla FGTS, é uma espécie “porto seguro” que protege o trabalhador do temido desemprego, principalmente em época de crise econômica. 

Trata-se de um dinheiro depositado na conta dos funcionários pela própria empresa e, até dois anos atrás, só podia ser retirado em condições específicas, como em casos de doenças graves e para dar entrada em um financiamento imobiliário. Apesar disso, o trabalhador devia esperar no mínimo três anos para mexer neste dinheiro. 

Com a medida provisória 763/2016, publicada em dezembro de 2016, o governo liberou o saque de contas inativas do FGTS que somavam cerca de R$ 30 bilhões. Isto permitiu que a população retirasse o dinheiro depositado pelos antigos empregadores e possibilitou seu uso para dar entrada em financiamentos imobiliários. 

Afinal, o rendimento do FGTS é muito baixo – muitas vezes as taxas de inflação eram maiores que seus juros - e muitos brasileiros decidiram sacar para financiar uma casa ou um apartamento.

 

Índices e sistemas de amortização

Antes de assinar qualquer contrato, saiba que eles são repletos de detalhes minuciosos e muitas vezes vale a pena contratar uma consultoria especializada em financiamento imobiliário.

Existem alguns índices de correção das prestações: o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) e o INCC (Índice Nacional de Custo de Construção), ambas medidas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A primeira é utilizada nas parcelas dos imóveis já prontos, enquanto o INCC índice sobre as prestações do imóvel ainda em construção.

Já os sistemas de amortização são divididos em dois caminhos clássicos: o Sistema de Amortização Constante (SAC), quando a parcela é decrescente (diminui da primeira até a última), e a Tabela Price que mantém parcelas em valor fixo, registrando apenas as mudanças do IGP-M ou INCC.

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